segunda-feira, 17 de julho de 2017

Da doçura... E do seu poder apaziguador!

A pimpolha adormece sozinha. Há mais de um ano. Deito-a na caminha, fica a brincar com o Panda e a Minnie, fala sozinha, canta... e acaba por adormecer.
Ultimamente, passado uns minutos de a deitar, chama por mim ou pelo pai. Mas nunca quer nada! Ri-se e volta a ficar quietinha.
Ontem chamou-me. Várias vezes (se eu estiver ocupada costumo ignorar! Às vezes ela insiste, outras desiste!). E, ontem, foi insistente. Acabei por lá ir e encontro o sorriso habitual. Disse-lhe, entre cócegas: 'Tu não queres nada, minha malandra. Estás só a brincar com a mãe!' Ela sorriu novamente e desarmou-me com um 'Quélo um béxinho!' Depois do beijo, ficou a adormecer serenamente.
[wow. Que afortunado o meu coração!]

Esta miúda é um docinho - como a mãe, dizem (não me vou pôr com falsas módéstias, estou a reproduzir o que ouço!). Mas não. Ela é muito mais do que eu. E muito mais do sonhei. Ela é ternura, espontaneidade, verdade, doçura. Ela é vida. A minha vida. E tem um poder apaziguador inexplicável na minha (dolorosa) ansiedade.



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