Ainda no Centro de Saúde, durante a consulta.
Pai: "Enf. Patrícia, diga-me mesmo sinceramente, se eu tiver mais filhos, é possível amá-los da mesma maneira que amo esta?"
Enfª: "Claro, cada filho é diferente e tem o seu encanto."
Pai: "Não acredito!"
[Meu querido, sendo assim, escusavas de ter perguntado!]
Pai: "Você tem uma filha com 15 anos, certo? Agora imagine daqui a 1, 2, 3, 4 anos ela aparecer-lhe em casa com um namorado. Ou pedir para sair à noite..."
Enfª: "Eu transmito-lhe sempre os melhores princípios, dou-lhe a educação que penso ser a melhor, com a indicação do que é mais certo e errado e, depois, vou deixá-la viver, com a consciência de que é responsável pelos seus atos. Não posso ter a pretensão de moldá-la àquilo que eu gostava que ela fosse."
Pai: "Hummm... Ou eu mudo muito a minha mentalidade, ou ela está lixada comigo!"
Enfª: "E ela vai ser infeliz para o resto da vida e você também!"
[Mais uma conversa que não leva a lado nenhum, porque o que a minha querida Enfermeira disse já eu estou farta de repetir, dia após dia! Tenho esperança que 'água mole em pedra dura...']
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