quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Qual Montessori...

... Telmo Esteves a educar desde 2016! Ahah

Ontem, enquanto o pai tentava [tentava!] dar a sopa à cria, desesperava, porque ela agora lembra-se de querer enfiar as mãos dentro da comida. Bufava, esperneava, revirava os olhos, ralhava com ela... até que, a dada altura, se cansa e só ouço: "ai queres enfiar os dedos na sopa? Então olha, enfia!" E pega-lhe nas mãos, todas lambuzadas e enfia-as dentro do prato da sopa. E deixa-a ficar a deliciar-se com a novidade de explorar texturas e esparramar a sopinha toda. Depois, limpa-lhe as mãos e... dá-lhe a sopa toda... sim, a mesma que ela mexeu, remexeu e lambuzou.

Pedagógico ou não, a verdade é que comeu a sopa toda sem o mínimo interesse de lhe tocar! 
Tungas Liliana, sempre a aprender com o pai da criança!!!

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Fui atacada!

... por uma felina. Para além de rata, é leoa, arre pah!

Já sei que já não se nota quase nada, porque já foi há 4 dias. Já sei que parece uma arranhadelinha de nada, mas fartou-se de sangrar. Estive foi na dúvida se expunha aqui a minha fronha, desta maneira!!! Já sei que se estão a marimbar para o meu 'mimimi', mas é que a peste agora parece uma felina. Leva nas mãos... não adianta! Digo que não... não adianta! Sugestões? Obrigadinha!


sábado, 27 de agosto de 2016

1 ano de estaminé!!! Yehhhh


Estamos de parabéns, porque foi há um ano que tudo começou, que o primeiro post foi escrito. [pronto, é oficial: o tempo passa mesmo demasiado depressa!]
Nessa altura, ainda com alguma relutância e sem qualquer expetativa. A achar que não teria tempo, paciência ou simplesmente conteúdo interessante para escrever posts (quase) diários! Mas, tinha uma certeza: a de que nunca me faltaria vontade de escrever! As palavras catapultam-se e eu sinto mesmo necessidade de as registar, é viciante! E tem sido isso a impulsionar-me. O gozo imenso que me dá partilhar certas parvoíces e coisas mais sérias, também! A terapia que é para mim teclar o que me apetece e me vai na alma! E o feedback que vocês me dão! E, sim sou lida por uma pequena dezena de pessoas, mas isso não me desmotiva. Nem que fosse só um/a leitor/a e já valeria a pena! E é, essencialmente, para essa leitora que eu escrevo: quero muito que daqui a uns anos (que passarão a voar), a minha filha tenha a curiosidade de ler o blog e rir/sorrir/emocionar-se/ter vergonha/orgulhar-se da família que lhe calhou na rifa!!!
Sem grandes lamechices, o objetivo hoje é também agradecer ao principal responsável pela existência deste estaminé, ou pelo menos da maior parte do sentido de humor nele existente: obrigada meu amor, meu marido, meu melhor amigo, meu companheiro, meu amante, melhor pai do mundo. Obrigada, sobretudo, por acreditares em mim de uma forma tão efusiva que nem eu própria sou capaz de acreditar! Acho que nunca te disse isto. Digo-te sempre que colocas demasiado peso nas minhas costas, pelo excesso de expetativas [sim, eu sou uma resmungona, mas hoje queria dizer-te que sei que o fazes por amor!]
Obrigada a vocês. Todos/as. E mais ainda a quem me lê todos os dias, sem se cansar. Que se entusiasma com cada palermice. Fico muito feliz, genuinamente feliz, se conseguir arrancar um sorriso num dia triste ou um sentimento de compreensão numa mãe/futura mãe que esteja num dia particularmente melancólico.

A aventura ainda agora começou! Daqui a um ano estaremos a comemorar novamente ;)

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Dramas da hora do parto #7

Estava indecisa em relação ao título. Poderia ter escrito 'Eu, mariquinhas, me confesso!'

Às vezes lá me perguntam se o parto foi difícil, se custou muito, se foi rápido... Bem, rápido já quase toda a gente sabe que não foi, não é? Estive internada desde uma segunda-feira, para a sô dona se decidir ver a luz do dia na quarta. Em trabalho de parto propriamente dito estive sensivelmente 18h. Mas, perguntem-me lá: 'o que é que te custou mais?'

[vou fingir que a parte em que a pior médica do mundo - que o meu marido ameaçou ir-lhe à tromba e ainda bem que nem me lembro da cara dela - me enfiou uma mão inteira dentro das entranhas para que eu dilatasse à força e nem os meus gritos a demoveram, não conta, ok? Essa parte não conta!]

Bem, retomando, o que mais me custou foi enfiarem-me a porcaria do catéter para o soro. SIM. Podem parar de gozar... eu devo ter todo um qualquer trauma recalcado e não se goza com isso! 
Mal dei entrada nas urgências, iam espetar-me a agulha, mas com o nervosismo, desceram a pique as tensões, fiquei pálida e nem quiseram tentar. Mandaram-me para o internamento que alguém ia lá depois. E, efetivamente, foi. Sentiram que eu já estava a hiperventilar, tremia como varas verdes e, com a desculpa de ah, e tal, isto está muito atrasado, não vale a pena massacrar já, ainda não foi dessa. Mas, com o aproximar do trabalho de parto e com tantas horas já no hospital, tinha mesmo de ser. Umas horas depois lá foi outra enfermeira fofinha, que me enfiou um catéter numa mão. Aquela porcaria fazia-me tanta impressão, que me deitei na cama, a sentir-me mal, a apetecer-me vomitar e ai de quem falasse comigo. Tentava abstrair-me, mas era tãooooo difícil. Eu não parava de sentir a picada da agulha. E acho que só me consegui abstrair quando começaram as contrações, porque uma dor anulava a outra!!!

E agora isto ficava por aqui, não é? Pois, era bom! Depois de dar à luz, quando vão para me enfiar ocitocina no soro... xanan... está entupido! O que é que é preciso? Novo catéter no outro braço! Espetacular! Milhões de grávidas neste mundo que não se importam que as piquem todinhas e tinha que me acontecer logo a mim? A vida gosta mesmo de me pôr à prova! E faz muito bem que este mundo não é para mariquices!!!


domingo, 21 de agosto de 2016

Tenho um rato em casa...

... ou melhor, uma rata! De seu nome Carolina!
Tenho a carteira roída.
Tenho a caixa dos óculos roída.
Tenho as almofadas roídas.
Tenho os sofás (grrrrr) roídos.

Alguém que me ajude, p.f., antes que a minha casa pareça que foi atacada por uma praga de traças!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

sobre a inteligência...

A miúda come com as mãos.
Primeiro pegava em tudo com a mão esquerda. Agora com a direita.

Esta manhã, o pai, muito convicto:
"Quando lhe deres comida, prende-lhe a mão direita. Ela tem de se habituar a pegar com a esquerda, para desenvolver o cérebro!"

[Acho que quem está a precisar de desenvolver a inteligência não é a tua filha!]

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Só 'm'enbergonhas'

6ªf foi o último dia da miúda na creche, este ano letivo.
Fomos buscá-la (sempre que temos oportunidade de ir os dois juntos, fazemos questão! Ela fica radiante!).
Como em Setembro irá para uma sala diferente, com educadoras e auxiliares diferentes [que espero que sejam tão queridas como as deste ano. A princesa adora-as.], a auxiliar despediu-se dela e de nós mais entusiasticamente!
Pai: "Ah, não se despeça assim, a Carolina vai embora, mas para o ano vem o irmãozinho dela para aqui! Não se vê livre de nós!"
Ela: "O irmão de quem? Da Carolina? A sério??? Já está feito?"

Claro que não! O meu querido marido é que agora se lembrou de andar a dizer isto a toda a gente! E não é difícil de ficar na dúvida, já que não consigo perder a pança de 5 meses!!! Portanto, poupem-me à vergonha e nunca acreditem, sim? 

sábado, 13 de agosto de 2016

Chegou à fase em que acha que tudo é de comer!

E eu odeio essa fase. Porque dois olhos são, claramente, insuficientes para a vigiar!

Um destes dias quase me comeu um brinco! Estava no meu colo a brincar com a minha orelha e um nano-segundo depois, sem que eu sequer tivesse dado conta, já me tinha tirado o brinco e já estava dentro da boca. Saquei-o, ela chorou, porque se assustou e eu andei dois dias a recuperar da síncope nervosa que sofri naquele momento! E a mentalizar-me que, nos próximos anos, não usarei mais brincos!

Ontem, fomos buscá-la à creche. O pai trazia-a ao colo e, a meio do caminho, já num misto de dúvida e histerismo, grita-me: "Ela tem qualquer coisa na boca. Ela tem uma coisa verde na boca. Tira. Ai, é uma chiclete. Ela tem uma chiclete na boca, mooooor...."
Tentei manter a calma no meio daquele cenário de guerra e, serena, abri-lhe a boca e percebi que era um papel que, já amolecido, se tinha colado no céu da boca. Ela deve tê-lo apanhado lá no chão, ninguém deu conta, meteu-o à boca, amoleceu e colou. [Enquanto for papel, não me preocupa gravemente, que o que não mata engorda! Desde que não se engasgue! - Ai, que o pai quando ler isto, mata-me!]
Pronto, descolei-lhe o papel do céu da boca e tirei-o, depois de mandar o querido paizinho parar quieto com a miúda. E, a seguir, disse-lhe: "Tens de manter a calma. Ficar histérico e sem reação não ajuda em nada. Se estivesses sozinho ias fazer o quê?"
Resposta espetacular: "Só me ocorreu pegar-lhe nas pernas e virá-la de cabeça para baixo. Pelo menos a probabilidade de engolir era menor!"

OK. Estou a ver que foram muito proveitosas as aulas de primeiros socorros!
S-O-C-O-R-R-O!

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Off topic

Ora bem, estava aqui a pensar e, se na maioria das vezes, o blog é sobre ele; então também pode ser para ele!
E o que é que isto quer dizer? Que, como o meu maridão é uma pessoa muito atenta e observadora [not], que adora escolher presentes [not], que tem sempre ideias [not] e que, por me estar sempre a dizer que nunca sabe o que me há-de dar, decidi hoje prestar-lhe uma espécie de serviço público! Decidi alegrar as vistinhas e fazer uma listinha de coisas que gostava de ter (e o orçamento não permite!). Já andava para fazer a lista há algum tempo, mas só hoje consegui debruçar-me mais afincadamente sobre o assunto (e terá continuidade, certamente, que uma pessoa precisa sempre de mais qualquer coisinha!)

Assim sendo, cá vai:

Malas 
De todos os tamanhos, cores e feitios. É uma necessidade urgente. Descobri que as minhas malas estão todas pela hora da morte. Já não devo comprar malas há uns 3 anos. E, quando abro o site da Accessorize, apaixono-me por todas. A título exemplificativo:






Ténis.
Ando absolutamente rendida e apaixonada por sapatilhas. Quem tem filhos sabe bem do que falo. E estão na moda. E a Adidas nunca desilude! [É o tamanho 39 querido, caso tenhas dúvidas!] Estou in love por estas gazelle e por umas mais neutras/basicazinhas:




Havaianas.
Preciso de outras havaianas. De preferência que prendam atrás. 
Uma destas está ótimo. Ou as duas!




Alpercatas.
A lógica é a mesma. Conforto. Moda. Sentido prático. Têm é de ser bonitas, com uma cor apelativa, para não parecer que vamos de pantufas buscar pão ali à esquina. Tipo estas, da Havaianas:


Roupa.
Nós mulheres precisamos sempre de mais alguma pecinha! Somos incapazes de dizer não a trapos! Pois eu, sou viciada em vestidos. E preciso encarecidamente de blusas/camisas/t-shirts pretas e brancas. Básicas. Neutras. [É o L meu amor, não há que enganar! Mas se não me servir também não te preocupes que eu troco! Aliás, a camisa que aqui está em baixo até já a experimentei e assenta como uma luva!]. Tudo Zara.




Escapadinha.
Esta estou farta de te dizer, mas tu fazes ouvidos moucos. Vou repetir mais uma vez. Gosto de rotina, mas às vezes ela cansa. Cuidar, quase sempre sozinha, de uma bebé também cansa. Ultimamente sentimos a tua falta! E há mais de um ano que não saímos para lado nenhum. Preciso. Quero. E até já te facilitei a vida e decidi o destino. Visitar o Bacalhoa Buddha Eden e ficar alojados lá perto. 2 dias. Não peço mais. E o hotel nem precisa de ser xpto, basta que estejamos os 3, que eu não sou cá de grandes manias :)


E para te provar que sou uma criatura pouco exigente e me contento com muito pouco, fico feliz, também, com uma caipirosca de morango à beira-rio, numa noite quente. Toda a gente já percebeu que ando a salivar há para aí 2 anos por uma caipirosca de morango, não já? Eu sou uma garota feliz com tão pouco!


E, pronto, é isto. Sou tão prática e previsível. Não entendo como é que dizes que sou difícil de agradar!
Agora, meu queriduxo, é só dividires a lista pelos diversos eventos: aniversário, Natal, Páscoa... o aniversário da nossa filha [sim, eu sei que quem faz anos é ela, mas se não fosse eu, ela não estaria aqui e eu acho que devia ser recompensada por todo o esforço que fiz! eheh]
Entretanto, claro que vou fazendo adendas à lista!



terça-feira, 9 de agosto de 2016

11 meses de ti (de nós!)...

11 meses... Eu acho que, a dada altura da nossa vida, nós temos filhos só para passarmos a ter uma perceção mais exata do tempo! Da fugacidade... Da efemeridade...

De repente, já tens quase um ano e:

- continuas a dormir maravilhosamente, das 19:00 às 8:00 [deixa-me dizer isto baixinho para não agoirar!]. Eu já percebi que não estás sempre a dormir, porque às vezes vamos 'visitar-te' e lá estás tu de olhos abertos, mas muito sossegadinha ou a brincar com os penduricalhos que estão na cama de grades que, em tempos, foi do teu pai e agora é tua! De manhã, quando acordas, não choras. Chamas 'mámá' ou 'pápá' e nós vamos buscar-te e dar-te o leitinho que estás sempre esfomeada!

- tens 5 dentes enormes e outros tantos a nascer. Enfias as mão de punho cerrado na boca e babas tudo e todos, mas dificilmente perdes a boa-disposição.

- Cada vez mais percebemos claramente alguns traços da tua personalidade. Fazes umas birras que me tiram do sério. De vez em quando, berro-te e, a seguir, repreendo-me porque não é assim que devo agir... Não tens paciência nenhuma. Sobretudo para comer. Tens de aprender a esperar. O mundo não gira à tua volta! E terás também de perceber que não podes fazer sempre só o que tu queres! Cá em casa ainda somos nós que mandamos! E, também, mandamos em ti!

- Emitas tudo. Tudo mesmo. Até aquilo que achamos que não vais conseguir fazer. E adoras bater palmas quando cantamos os parabéns!

- És preguiçosa. Muito! Não queres andar, não queres gatinhar. Mas corres tudo de uma ponta à outra, a arrastar o rabo! Chegas sempre onde queres!

- Gostas de te meter com os meninos mais velhos. Tiras a chupeta a todos e metes na tua boca [ca nojo!] e dás-lhes abraços calorosos. Qualquer dia vais ter azar!

Estás, na minha opinião, numa das fases mais engraçadas até agora. Mas, à medida que o tempo passa, a exigência também!
A nossa missão é fazer-te feliz! Crescida, educada, com princípios... e feliz! A mesma felicidade que sentimos por sermos teus pais. Pelo privilégio de te termos como filha!

domingo, 7 de agosto de 2016

Dramas da hora do parto #6


Fiz força. Ela nasceu. Respirei fundo. Alívio. 
Aquela coisa de 'Ah. e tal, é um amor imediato..." não aconteceu! Qual amor, qual quê. Estava ali uma bebé, mas eu nem sequer tinha ainda interiorizado que era, de facto, minha filha. Até acontecer isto:

Pai. Escuso de enumerar as características da sua personalidade, que vocês já as vão conhecendo. Ela nasce. Ele chora... muito. Mas, um milésimo de segundo depois, já nem tem força para chorar, porque num semi-histerismo grita para o médico e para a parteira: "Ai, ela não chora! Ela não chora! Faça qualquer coisa. Ela não chora!" 

Senti a respiração dele descompassada. Vi-o tão aflito, que as minhas emoções voltaram todas. Em catadupa. Descontroladas. Caraças, ainda estava meia abananada, mas queria que ela chorasse... embora, sinceramente, tenha plena noção de que, naquele momento, continuava ainda sem consciência de que era real, era minha filha. E, agora que penso, ainda bem. Essa inconsciência nem me fez sentir medo. Até porque, bastaram uns segundos. O médico esfregou-lhe as costas e o berreiro começou... e durou para aí meia hora seguida!!!

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Dramas da hora do parto #5

Às vezes lá me lembro de algumas peripécias que se passaram lá pelo hospital e que ainda não foram registadas!

Cenário: bloco de partos. A cria, metade dentro, metade fora! Eu preocupada em fazer os melhores puxões da minha vida, completamente alheada do que se passava à minha volta. A tentar abstrair-me das dores (incluindo as dores de me espetarem um cotovelo na barriga e me amassarem os orgãos todinhos!). Mas, a dada altura, sinto o maridão a largar-me a mão (que eu apertava com toda a força do mundo, coitado!) e ouço a parteira:

"Pai, você está muito branco... e a suar... não se está a sentir bem, pois não? Quer sair? Não me desmaie aí, p.f., que eu agora não posso sair daqui para o socorrer! Sente-se ali no cadeirão e respire fundo!" [as frases saiam em catadupa, sem hipótese de resposta, mas ele às tantas interrompe-a, como se ela acabasse de lhe sugerir uma sentença de morte]

"Ir para ali, para o cadeirão? Você está é maluca. Antes, quase a desfalecer aqui, de pé, mas ao lado, do que sentadinho ali no cadeirão mas a assistir à cena de frente!"

E, de repente, isto fêz-lo recuperar energias e uns segundos depois... está cá fora a miúda!

[to be continued!]

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Eu sou forreta!

É verdade que sou muito terra-a-terra e controlada neste mundo consumista! Mas também é verdade que a roupa de menina é um atentado à nossa capacidade de resistência!
Estes dias, eu e o pai, como fomos ao modelo/continente, aproveitamos e fomos à loja MO (presumo que seja a antiga Modalfa) e, confrontada com roupinhas tão fofas e a preços tão acessíveis, suspirei e articulei para mim mesma (mas demasiado alto): "Não te percas, só precisas de bodies. Ela tem muita roupa e deixa de lhe servir rapidinho!"
Diz-me ele, muito peremptório, como sempre: "Não te esqueças que ela é nossa filha! Não podes ser assim tão forreta!"

[Vais ter tanta sorte com ele, minha filha! Fazes-lhe olhinhos e ele não te resiste!]

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O vício!


Nota-se muito que está vidrada em legos??? Mal entra em casa, aponta para a caixa e começa (em bebezês): "Nhê, nhê..."

O pai já a avisou que só lhe dá quando ela pedir, explicitamente, 'Legos!' Eu tenho pena dela e acho que a coitada não merece estar à espera até daqui a um ano, ou mais, para conseguir chamar as coisas pelos nomes!