Diz que é dia dos irmãos!

E eu não me imagino sem um. E tenho tantas saudades dele...

Já fomos inseparáveis, já andámos sempre 'pegados', já me comportei como a irmã mais velha estúpida, munida da máxima 'porque eu quero, posso e mando' e ele, um paz de alma, consentia e acatava. Já fui chata, impaciente e injusta. Mas ele sabe que é um dos meus amores maiores. Ele sabe que foi com ele que eu aprendi a amar como se ama um filho. E, se não sabe, fica agora a saber! ❤

E eu acho que, lá no fundo, ele me vê como o seu porto-seguro! Como a irmã mais velha que dá muitas vezes na cabeça, que é fria e dura; mas que está sempre lá quando ele precisa. Que tenta sempre nunca o deixar desamparado. E que só não lhe dá colo a mais, porque quer muito que ele cresça! 

Eu acho que ele gosta muito de mim. Acho eu! Se calhar estou enganada e ele acha apenas que sou uma chata, retrógrada, com a mania que sabe sempre mais que ele! Mas, eu acredito genuinamente que ele me ame tanto quanto o amo a ele. Digo eu... Ele costuma andar por aqui a cuscar o blog: que diga de sua justiça! 😃

Sempre soube que não queria ter filhos únicos. Acho que o melhor presente que podemos dar a um filho é um irmão. Nunca se sabe, mas... acredito nessa ideia! Se for possível... 

Penso muito nisso e só não aconteceu já, porque a vida deu muitas voltas! Mas a julgar pela felicidade, doçura e cuidado com que ela lida com as outras crianças, acredito que um/a irmão/ã será muito bem-vindo/a! ❤

Aqui com a 'Matilda' [como lhe chama]. São irmãs de coração, porque ela é filha da minha melhor amiga, a quem também chamo de minha mana do coração! Portanto, acredito que serão amigas/irmãs para a vida! ❤

Atenção: este post pode conter informação chocante...

... para mentes mais sensíveis!!! Tipo a do pai!

Cenário que encontro quando chego hoje à creche: 

Manel sentado numa cadeira. De pé, estava a Carolina de um lado e outra miúda do outro a afagarem-lhe a cabeça. De vez em quando tiravam a mão da cabeça e puxavam as respetivas camisolas para cima, a mostrarem-lhe a barriga. Risinhos histéricos e o Manel a dar palmadinhas no rabo de cada uma delas, à vez!

Juro que não estou a exagerar. Era isto, sem tirar nem pôr. 

Coitadinhos, são tão ingénuos, nem têm noção - pensei. E sorri. Tão enganadinha. Afinal, a pirralha tinha bem noção do que estava a fazer. Percebi quando chego a casa, ligo ao pai e lhe digo a ela: 'Diz ao papá o que estavas a fazer!' E ela, muito prontamente diz-lhe, toda contente: 'A mostar a baguiga ao Manhele!'

Estou a ponderar avisar a mãe do Manel que o pai da Carolina, em modo histérico, é homenzinho para lhe fazer uma espera! 😄😄

Dos pequenos momentos que aquecem a alma...

Ontem fomos passear, antes do jantar. Encontrei uma colega que raramente vejo. Ou melhor, ela encontrou-me, que eu quando ando na rua sou a verdadeira despistada!

Chamou-lhe a atenção a pirralha que, toda despachada, corria pelos corredores, à nossa frente. Encantou-se por ela. Depois olhou para o Telmo e reconheceu-o das fotos. Pensou: 'Espera lá, esta é que é a Carolina! Reconheço-lhe os jeitos que a mãe descreve no blog!' Chamou-me. Interrompeu um telefonema. Disse olá à Carolina e ela correu para o colo dela e deu-lhe, prontamente, um beijo repenicado. Trocámos duas ou três palavras. A miúda disse-lhe que ia ver o 'uxo'. Seguimos.

À noite, uma mensagem (desculpa, Dulce, a divulgação, mas tinha de partilhar): "A tua filha é um encanto. Deu-me um beijinho que me aqueceu o coração. [...] Gosto da leveza com que encaras a vida e sente-se essa leveza na Carolina. Parece uma menina dada. Que gosta de dar carinho aos outros."

Oh pah, que bom trabalho temos feito, pensei!

Não consigo explicar como me deitei de coração cheio! Há pessoas tão especiais que nos conseguem ler a alma. E como ela diz: 'A vida é feita de pequenos nadas!' Sim, é! E, sem querer, encheste-me o coração!

Já perceberam que estamos perante uma pessoa cheia de sensibilidade, portanto toca a espreitar o projeto dela: https://www.facebook.com/ElisaHandmadeStories/. Eu sou suspeita, mas garanto que ela coloca uma dose de amor imensa em tudo o que faz. 💓 ❤

Títulos!

[Pai]: "Tu já reparaste que ela trata as pessoas pelo nome? Sem dizer Dona ou Sra.? É que ainda por cima, no caso da D. Arminda, chama-lhe 'Minda'! Minda?!? Que confianças são essas?... Agora que penso nisto, amanhã já vou ter uma conversinha com ela!"

[Eu]: (silêeeeencio) 😐

Das prioridades... ou opções...

Poucas pessoas (ou quase nenhumas) saberão que recusei, há uns meses, uma oferta de estágio no Jornal de Notícias (JN). 

Sim, eu, a menina das letras, cujo sonho era ser jornalista. Eu, que há uns anos atrás nem pensaria meia vez. Eu, que quando me despedi, pensei precisamente que era de uma oportunidade dessas que eu precisava. 

Claro que as decisões são fruto das circunstâncias.

Na altura, pesou o facto de não ser 100% remunerado e de eu estar a tirar um curso que precisava para desenvolvimento profissional. Mas sei que o maior peso na balança se chamava Carolina [sem que isso signifique responsabilizá-la, de alguma forma, pelas minhas decisões, que sou maior e vacinada e fui eu que decidi ser mãe e não ela que pediu para ser filha!]. O trabalho exigiria deslocações diárias para o Porto. Sairia de casa e chegaria sem nunca conseguir vê-la acordada. Não teria a mesma disponibilidade, nem paciência. Hoje sei que precisava disto e que tomei a melhor decisão (que na altura me tirou algumas noites de sono!). Sei, também, que ela estava mais do que preparada para ficar sem mim. Mas eu... eu não estava preparada para estar sem ela!

Agora, começo uma nova fase laboral (sem o mesmo entusiasmo, é certo, porque o que vou fazer não é um sonho de menina, como seria este!) e que implicará a mesma falta de tempo, de paciência e disponibilidade. Se já estou preparada para ficar sem ela? Não. Talvez nunca esteja. Eu digo muitas vezes que sinto que ter um filho também foi um ato de egoísmo, pois sabia que ele me daria a atenção, importância e amor desmedido que eu sempre ansiei. Portanto, não. Continua a custar. A diferença é que agora... agora, tem de ser! 

Maio. O meu Maio!

Maio, para mim, é um mês especial. Acontece sempre tanta coisa neste período que já o batizei 'o mês das grandes mudanças!'

- Em Maio, o meu irmão emigrou.

- Em Maio, enquanto não tinha filhos, fazia sempre um fim-de-semana prolongado com o maridão, numa espécie de 'vá para fora cá dentro'!

- Em Maio fiz uma viagem de sonho à República Dominicana, numa lua-de-mel maravilhosa!

- Em Maio descobri que ia ser mãe de uma menina (por acaso, agora que penso melhor, acho que foi no final de Abril, mas isso agora não interessa nada 😃)

- Em Maio, a Adriana preparou-me uma despedida de solteira à minha medida: simples, acolhedora e memorável [até pelos registos fotográficos, que eu tanto gosto, que eternizam a memória!]

- Em Maio - 18 de Maio - amanhã - faço 9 anos de namoro, 4 anos de casamento e, curiosamente, (re)começo a trabalhar, numa nova aventura profissional.

Todos os dias o destino (em que acredito) me prova que a vida tem razões que a própria razão desconhece. Por isso, Maio talvez seja mesmo o meu mês. O mês da mudança! Que seja sempre um bom pronuncio. 

Imagem retirada da Internet

Nunca digam ao pai da criança...

... que a miúda está diferente! Ele é um bocadinho hipocondríaco!

Ontem, na creche:

[Auxiliares]: A nossa Carolina anda diferente. Não come igual. Não dorme a sesta e perturba o sono dos outros. Anda cansada, irritada, sem calma, birrenta! Quando tiverem uma ida ao pediatra, falem sobre isto. À partida será uma fase, mas sempre se despista se há algo mais a inquietá-la.

Não reagi. Já aqui tinha falado sobre isso. A nossa filha era um anjo. Doce, meiga, calma, chorava tão baixinho que quase não a ouvíamos, pacata, comia e dormia lindamente. Mudou. Muito. Passou de anjinho a diabinho e foi isso que lançou o alerta! Mas continuo a acreditar que foi a fase dos 'terrible two' que baixou nela demasiado cedo! Já o pai...

- Não me diga isso. Acha que ela pode estar doente? Levámo-la já ao hospital? Já estou assustado...

Olha para a filha com o ar mais piedoso do mundo e pergunta-lhe: 'Oh princesa, o que tens? Tu não estás bem?' [buahhhhhhh]

[Auxiliar]: Desculpe mãe. Já percebi que os próximos recados são consigo. Prometo que não digo mais nada ao pai!

Sobre 'acreditar'!

Minha filha,

estou contente por teres nascido num Portugal (que eu acho que está) diferente. Que luta, insiste, persiste e, sobretudo, acredita! Acho que, nos últimos anos, temos vindo a ganhar mais algum amor próprio. O caminho não é sempre feito de vitórias, há muitos percalços, alguns entraves e muitas portas entre-abertas. Mas agora existe este 'acreditar'! Esta esperança! Que quero que tenhas sempre contigo!

Ontem, 13 de maio, foi um dia do caraças. 

Não ligo a futebol. Falo no Benfica, mais para me meter com os Portistas (porque sou assumidamente do contra!), do que por amor à bola. Ontem o Benfica foi tetracampeão, mas não te vou falar sobre isso. Prefiro lembrar-te que, no que ao futebol diz respeito, Portugal foi Campeão Europeu. Um país onde existe um Cristiano Ronaldo e outros tantos que trabalham em equipa com ele. Esqueçamos os clubes e os fanatismos e idolatremos o trabalho de uma Seleção. A Nação uniu-se, acreditou e vencemos. Fez-se história!

O Papa veio a Portugal! E eu sou uma miúda de fé. Muita fé. Só isso me faz encontrar justificação para tanta coisa. É a fé e, mais uma vez, o acreditar que me move. Que me transforma numa mãe sonhadora, que crê que, tal como eu, também tu terás todos os dias um anjo da guarda. O Papa veio a Fátima canonizar dois pastorinhos e... fez-se história!

Portugal ganhou o Festival Eurovisão da Canção. Nunca vi um Festival da Canção [chicoteiem-me!]. Mas todos os anos, por esta altura, ouvia a minha mãe falar na dimensão gigantesca que, há alguns anos atrás, o evento tinha. Dizia ela que, desde mil novecentos e troca o passo, se sentava religiosamente em frente à televisão da vizinha (ainda nem toda a gente tinha televisão em casa) a vibrar com canções e pontuações, embora já sem expetativas altas em relação ao posicionamento do nosso país. Ontem experimentei a sensação de me sentar em frente à TV, entusiasmada com um Festival da Canção! O que me levou a fazê-lo? O pronuncio de vitória que, numa espécie de contágio positivo, me levou a acreditar! E não é que Portugal venceu mesmo, pela primeira vez, um Festival da Canção? Fez-se, de novo, história!

Porquê tudo isto? Podia ser apenas mais uma a retratar acontecimentos dos últimos dias. E, filha, acredita que vibrar entusiasticamente com vitórias do país não minimiza os teus próprios problemas pessoais. Mas far-te-á acreditar que no momento em que deixarmos de pensar que somos pequeninos e lutarmos, com fé, trabalho e perseverança, alguma recompensa boa haverá de vir. 😉

A prova de que ele acha que ela não vai ter amigos!

Descobrimos que um casal amigo vai ter uma menina (e não um menino). Reação do homem cá de casa:

'Fixe, assim podemos continuar a ser amigos!'

Coitado, que vai levar cada chapada da vida! 😃

20 meses de ti (de nós!)...

Fazes hoje 20 meses, que é um número redondinho! E...

- Tagarelas como nunca. Repetes tudo o que te dizem. E formas frases fascinantes, só é pena que algumas vezes não se perceba rigorosamente nada dessa linguagem bebezês.

- Já fizeste a proeza de entornar um fino (não era teu, relaxa, que não somos assim tão negligentes) em cima de um conviva, numa festa de aniversário! Desculpa Rui!

- Cantas, aos soluços. O 'olha a bola Manel', 'o panda manda', 'põe as mãos no ar', 'doidas andam as galinhas'... E danças. Em bicos de pés [deve ser um pronuncio de que tens tendência para o ballet!]

- Adoras jogar à bola. E ao balão! Gostas menos quando eles rebentam!

- Estás na fase dos medos e assustas-te com tudo e todos...

- Antevejo-te uma grande ajudante nas tarefas domésticas (ou não!), dada a adoração por vassouras!

- Os teus alimentos preferidos são coisas extraordinárias, como feijão e ervilhas, que são coisas que, normalmente, as crianças não gostam tanto. E chateia-me que sejas bipolar com a comida: há dias que adoras melão, outros dias dizes que não gostas. O mesmo com a pêra, com a melancia, com a cenoura, com a massa...

- Sabes alguns números: 1, 2, 3, 5 e 10.

- Tens uma pança enorme. Andava preocupava, porque pensei que herdaste cedo as banhas da mãe (coitada!). Mas já fui ler e diz que é normal. Que a barriguinha generosa se manterá até aos 3 anos! Ufa! Menos esse peso na consciência!

- Claro que não são tudo rosas! As birras continuam, teimas em não querer dormir a sesta na creche e és uma ciumenta: ai de o pai e mãe darem um abraço ou um beijo e não te incluírem no cenário!

No meio disto tudo, obrigada por estes 20 meses, meu amor. Ontem foi o dia da mãe e és tu que me fazes sê-lo! És tu que me ensinas a assumir esse papel e a querer aperfeiçoá-lo todos os dias. Nasceste, há precisamente 20 meses, para me mostrar que os dias menos bons deixaram de ser feitos de lágrimas e passaram a encher-se dos teus sorrisos!

O Dia da Mãe...

... é todos os dias. E ainda bem!

Reduzi-lo a um dia seria menosprezar a sua importância. 

Portanto, um dia depois, Feliz Dia da Mãe para todas, 366 dias por ano. ❤

Que nunca se esqueçam, as mães e os pais, os filhos e os netos, as avós e os avôs... da relevância deste vínculo e do quão pode ser destrutivo para uma mãe retirar-lhe esta importância!

[a prendinha foi a princesa que fez na creche. As flores foram-me dadas por ela, pelo meu pai e pelo meu sogro. O que só prova que os homens até percebem que uma mulher precisa de ser mimada... pode é ser tarde demais! Quando já forem avôs! 😃😃😃]

À minha grávida do momento...

Minha querida S. [não te identifico devidamente, porque não sei se posso!],

Entraste numa grande montanha-russa emocional! 

A única verdade absoluta que te vão dizer é que conhecerás um amor diferente de todos os outros. Mas até isso só perceberás depois, porque não há palavras que o consigam definir e pode não ser no imediato. 

Tirando isto, relativiza tudo!

Vão, certamente, mandar muitos bitaites e dar bastantes palpites. Vais aprender a filtrar. Alguns dias não vais conseguir e, nessas alturas, manda f**** baixinho! O teu instinto estará sempre correto! Irás sempre sentir o que o bebé precisa!

Vão vender-te, permanentemente, a ideia de que começaste a viver a melhor fase da tua vida e que, por isso, não te poderás queixar de nada. Não ligues. Tens todo o direito de refilar... e muito. Durante a gravidez, porque tens enjoos e desejos estranhos, cansaço e inchaço, hormonas desreguladas. Depois, porque vais enlouquecer de sono. Porque te vai apetecer tomar um banho de 15 minutos descansada. Porque não aguentas mais berros. Porque tens as p**** das hormonas desreguladas outra vez [ou será, ainda. Porque elas não chegam a regular!]. Porque ainda tens dores e desconfortos. Porque o teu relacionamento sofre um abanão e, às tantas, é ao pai da criança quem te apetece atirar pela janela. Sabe lá ele o que é passar por isto! Porque a atenção que agora é para ti, depois é toda para a criaturinha que acabou de nascer e que ninguém percebe que só quer comer e dormir, nem sabe a definir de 'preciso de atenção'! Nessa altura, grita 'Estou aqui! Preciso mais do que ele!' Nestes momentos todos, esperneia, refila, pede... Vais ter a inteligência que todas as mulheres têm para gerir tudo isto, mas não guardes nada que te incomode só para ti!

No meio disto tudo, vais sentir falta de algumas coisas que tinhas ou fazias antes de te meteres nesta aventura de ser mãe! Mas vais dizer, sempre, que não trocarias esta vida pela de antigamente! [Dizemos todas!]

A ti, minha S.,

Não leias isto sob a forma de conselhos (não há ninguém que os consiga dar, nem precisarás deles!) Lê, apenas, nas entrelinhas a certeza de que, se não for todos os dias perfeito, é normal! 

Até lá, desfruta! Passada esta fase, sentimos saudades!

Contradições infantis!

Já aqui falei na paixão da cachopa por animais. É loucura mesmo [tem a quem sair!]. Temos de ter muito cuidado com ela, porque é capaz de fugir de nós e lançar-se para uma estrada só para correr atrás de um cão! 

Só que... se algum ser vivo (que não seja um humano) se aproxima dela, agarra-se às nossas pernas, desata num berreiro e é um 'ai, ai, ai mamã, mamã'! 😃 Nunca percebi muito bem este dualismo!

De há uns tempos para cá, percebemos que, afinal, não é só um problema com seres vivos. É com os animais assim no geral. Então não é que a miúda desenvolveu toda uma obsessão pelo 'uxo' [entenda-se 'urso'!], nomeadamente o bichano que está à porta da Natura. Ela acorda e diz que quer ver o uxo, ela vai para a porta e pede para irmos ao uxo, vai à varanda e aponta para o shopping que temos em frente a casa, dizendo que é ali que está o uxo... Até lhe fazemos a vontade, afinal de contas fossem todos os desejos da criatura assim tão fáceis de concretizar! O problema é que, mal nos aproximamos, agarra-se ao nosso pescoço, com tal força, que quase nos sufoca, faz uns risinhos nervosos e, quando lhe pedimos para fazer festinhas, grita um 'nhão, nhão', abanando a cabeça de tal ordem, que já temi que se desmembrasse! 

Alguém me explica estas contradições infantis? 😔🙈

Vai-se a ver e... está tudo certo ;)

Às vezes questiono se continuo com o blog ou, pelo menos, neste registo... Faz-me muito bem, adoro escrever, mas gosto de rabiscar sobre sentimentos e, a maioria das vezes, sou excessivamente transparente, o que pode ser perigoso. Já me perguntaram se não tenho medo... Que as pessoas (algumas - e eu que sou uma otimista acredito que poucas) são egoístas e invejosas... Que exponho demasiado a minha felicidade...

Não. Não tenho medo. Não tenho uma vida perfeita, é aborrecidamente normal, como o comum dos mortais. Não sou todos os dias feliz, faço apenas por ter muitos mais momentos felizes. E estou a borrifar-me para os que pensam que sou uma lamechas. Dane-se. E não, não tenho medo das palavras, desde que sejam proferidas com verdade e com o coração!

Quem me conhece sabe que, desde há muitos anos, digo que gostava de ter muitos filhos. Continuo a querer, embora saiba que nem sempre podemos ter tudo o que queremos! Haverá uma série de circunstâncias e condicionalismos a determinar o que efetivamente acontecerá. E sempre disse, também, que gostava de adotar uma criança. Sonhos de miúda que vou mantendo na idade adulta!

Estes dias, eu e o maridão, falávamos sobre filhos (mais filhos). Ele, com o seu poder de adivinhação - que imagina que tem! - dizia que daqui a uns tempos teremos a Inês. Sim, já tem nome e tudo! Ele acha que 'Deus quer, o homem sonha e a obra nasce' milagrosamente! Não sei porque é que acha que será outra menina, nem me recordo de lhe ter dito que podia decidir o nome sozinho, mas ignoro, porque antes Inês do que Júnior*.

E, depois, acrescentou: 'E, se a vida correr bem, gostava depois de adotar um menino, se sentirmos que somos capazes!'

Vai-se a ver e... está tudo certo! Há pessoas que nascem para serem felizes juntas!

*para quem não sabe, a criatura queria chamar Júnior ao filho, se fosse menino. Alguém deu uma mãozinha para que fosse menina e evitar um divórcio!!!