sábado, 10 de dezembro de 2016

15 meses de ti (de nós!)...

... e mais uma vez o registo está atrasado, porque foi ontem! Mas eu ando zangada com o tempo que é tão fugaz que nem me deixa cumprir agenda!

Minha amorinha, com 15 meses estás uma crescida. Cada vez menos bebé e mais menina. 
- Andas por todo o lado. Uma desenrascada. Sabes onde é o quarto e a cozinha, porque quando te digo que vamos comer, és a primeira a chegar ao sítio. E, quando queres ir trocar a fralda ou divertires-te a tirar os milhões de produtos que estão no trocador, sabes onde te dirigir. De manhã, sais da cama, vens toda lampeira até à sala, braços na cintura em frente ao pinheirinho e, de sorriso rasgado: 'bóuas, bóuas' [gritas para as bolas].
- Estás na fase do Não! Até aprendeste a dizer não e abanar com a cabeça para reforçar a ideia. E detestas ser contrariada, fazes birras terríveis. Mas temos pena, os pais é que mandam! Esta é a idade em que testas a nossa paciência e capacidade de termos pulso firme.
- Tens 12 dentes. E estes últimos quatro que estão a nascer foram difíceis: deixaste de dormir, de comer e ficaste com um feitio irreconhecível por causa deles. Felizmente já rasgaram!
- Já tens um vocabulário bebezês relativamente composto! Dizes 'Bia', 'olá' 'cau' [cão], 'gato', 'aua' [água], 'olá', 'papá', 'mamã', 'pê' [chupeta], 'pêxe' [peixe], 'vuvu' [avô], 'pêa' [pêra], 'dá', 'mia' [minha], 'pada' [panda], 'bebé'... e todas as outras que agora não me lembro. Aprendeste uma palavra difícil, de tanto que a repetimos: obrigada. Então, quando queres alguma coisa, é ver-te apontar para o que queres e dizer logo 'bigaia', 'bigaia', na esperança de que a boa educação prévia nos amoleça o coração e nos faça dar-te o que queres! Espertalhona!
- Consegues cumprir ordens simples. Se eu te disser para ires buscar a chupeta, os sapatos, o copo da água ou o panda, já és capaz de o fazer!
- És a cara do teu pai e tens todas as expressões dele. E não penses que fico triste, muito pelo contrário. Costumo dizer que tenho muito orgulho em ver que és parecida com o homem que eu amo e que escolhi para teu pai! Mas, apesar estarem sempre a dizer que tens não sei quê da avó, mais não sei quê do tetravô, mais isto do tio e aquilo do vizinho, ignorando o facto de eu ser tua mãe, tenho-te a dizer que és loirinha como eu quando tinha a tua idade; que comes sem mastigar como eu; que és doce, mas nervosa como eu; que gostas de beijinhos e abraços como eu; que não me dás muito trabalho, tal como eu não dei à tua avó... and so on (o blog é meu, tenho direito a momentos de puro narcisismo!)

Sabes, meu amor, independentemente de tudo o que faças ou não faças, o que deverias fazer ou já fazes precocemente, só uma coisa importa: o nosso amor crescente por ti! Quero continuar a caminhar ao teu lado. Outras vezes, a deixar-te ir à frente, a desbravar caminho e a explorar o mundo. Quero deixar-te ser criança quando achares que já és crescida e que gostas da tua independência e deixar-te ser ainda bebé quando corres para os meus braços e te aninhas ao meu colo, a saborear cada abraço e cada beijinho. É indescritível o sabor que tem a palma da tua mão aberta a fazer-me festinhas no rosto. E eu tenho um desejo enorme de eternizar esses momentos. Escrevo, por isso, para nunca esquecer!

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