terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O melhor presente de Natal!

Já comprei todos os presentes (já costumo ser muito organizadinha, mas este ano bati o record da antecedência!). Mas há cerca de um mês comentava com o senhor meu marido:
'Já sei o que dar de prenda a toda a gente, menos à minha mãe.'
Diz-me ele:
'É fácil. Dá-lhe outra neta!'

Isto porque foi precisamente o presente que os avós receberam há 2 anos atrás, no Natal. Era dia 24 de dezembro de 2014, de manhã. O período deveria ter vindo no dia 23 e, como falhou (até nisso eu sou certinha!), fiz o teste no dia 24. Era um daqueles testes de gravidez dos dois tracinhos, mas sinceramente deveria estar avariado. Não via tracinhos nenhuns. O marido em nervos. Deitei o teste fora e enquanto ele foi comprar outro à para-farmácia (pedi-lhe que trouxesse digital), resgatei o primeiro teste do lixo, mas... nada. Continuava em branco. Ele chegou apressado e eu repeti a façanha. Desta vez, não havia margem para dúvidas. Estava escrito. Havia letras, como eu gosto: 'Grávida. 2-3 semanas'.
Era noite de natal e, por isso, nem hesitei. Embrulhei o teste e um postal (não fosse eu apaixonada por postais personalizados) que, ainda hoje me lembro, começava por: 'Avô, avó e tio, estou a caminho...' À noite entreguei aos sogros e açambarquei o teste de volta, voltei a embrulhá-lo, copy e paste para outro postal e entreguei aos meus pais no dia seguinte. Foi a loucura, a duplicar!

Não gosto do Natal. Mas se aprender a relativizar e ver as coisas em perspetiva, percebo que nada na vida acontece por acaso. E que, naquele dia de Natal, me estavam a oferecer o meu melhor presente!

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