segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Palavras que podiam tão bem ser minhas!

[Desejo para 2017: Equilibrar mais os pratos da Balança! Olhar mais para mim, para os meus interesses. Ignorar aquilo que os outros possam pensar e parar de querer agradar a gregos e troianos. O saco enche. E seria muito melhor ir esvaziando do que deixar rebentar! Não vale a pena ser diplomática quando achamos que isso nos prejudica. Deixar de complicar: de não dizer para não magoar e de dizer e ficar arrependida, porque ninguém esperava que afinal sabia ser franca. Já percebi que não é por isso que serei mais feliz! E já percebi que, com a idade, o saco fica mais curto!]
Claro que tenho uma lista de desejos maior e mais fáceis de concretizar, sendo que não envolvem a minha inteligência emocional que roça níveis abaixo de zero. Mas fica para um próximo post!

Roubado descaradamente daqui:

"A idade tem-me conferido uma característica que, aos olhos de uns pode ser uma virtude, aos olhos de outros um enorme defeito.

O meu signo de balança, sempre carregou em mim o dom da diplomacia. Isso às vezes dá uma enorme trabalheira porque uma pessoa anda sempre aflita para a esquerda e para a direita a tentar fazer as coisas direitinhas de forma a não ferir susceptibilidades. E depois parecemos umas baratas tontas a tentar agradar a todos sem magoar ninguém.

Sempre dei voltas ao discurso para tentar dizer as coisas de forma a não agredir, a não exaltar.

Sempre tentei por paninhos quentes nas discussões de terceiros.

Sempre tentei que uns calçassem os sapatos de outros.

O tempo têm-me feito mudar. Não sei se lhe posso chamar maturidade, porque às vezes é simplesmente estúpido. Mas a franqueza é algo que tem vindo a ganhar terreno e isso não é propriamente bom!

Já não consigo ficar com coisas por dizer! Sejam elas óptimas ou terríveis. E mesmo que tente usar a minha diplomacia para dizer coisas que às vezes não apetece aos outros ouvir, a verdade é que, mesmo disfarçadas de fofinhas, são sempre coisas que não apetece ouvir. Mas também não me poupo de as dizer. Não que queira magoar, mas porque acho que a pessoa tem de saber. Ou porque acho que tenho de o dizer. Isto é uma grande baralhada!

No fundo sou sincera porque acho que é o mais correcto e às vezes sou sincera demais. E às vezes isso não leva a nada. Mas porquê ficar com as coisas guardadas? Porquê ficar a remoer uma coisa nas costas? Acredito que é preferível dizer.

Tento na mesma fazê-lo da forma mais diplomática possível. Mas tenho noção que se calhar, às vezes, devia era ficar calada."

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