Ontem na creche. Chegámos e o Manel aos berros, porque queria a mãe. Carolina, alerta, diz-me mal entrámos na porta: 'O Manhele tá a xolále'. Sai disparada, corre na direção dele, dá-lhe um abraço e um beijinho e susurra-lhe: 'Num xóla Manhele, a Caolina tá aqui, olha, olha!'
Oh pah, o meu coração ficou ali. Com eles. Pequenino e inchado. De ternura. De orgulho. De amor.
Só queria, meu amor, que a vida fosse generosa contigo e que acreditasses sempre que um abraço e um beijo pode confortar. Que acreditasses sempre que o poder de transformar uma lágrima num sorriso está nas nossas mãos. Na nossa vontade de querermos ser e fazer os outros felizes!
Amo-te mais que muito. Não por seres minha filha (também, claro que sim!), mas por seres esta menina doce e adorável. Querida e meiga. Preocupada e atenta. Feliz.
Sem comentários:
Enviar um comentário