A cirurgia demorou 10m e 15m depois já me estavam a a chamar para entrar e tentar amamentá-la, que estava em jejum há 6h, mas a tarefa revelou-se impossível, porque com a boca anestesiada a rapariga não conseguia mamar e só berrava!
Duas horas depois, lá pudemos sair do recobro. Perguntaram-me se tinha alguém na sala de espera para me ajudar com a miúda e a tralhada enquanto eu despia um magnífico fato azul, touca e protetor de sapatos que tive de vestir para entrar no bloco.
Chamaram, então, o pai. A primeira vez achou que não era nada com ele, não saiu do lugar. A segundo vez já achou que, se calhar era o único pai da Carolina que ali estava. Entrou em pânico e, durante os segundos que demorou a chegar lá dentro, pensou em mil e uma coisas. Quando nos viu, melhorou? Pois, nem por isso. Viu-me com aquele modelito e achou que quem tinha sido operada, fui eu!!!
Entretanto, estavam todos maravilhados com a miúda, que se ria para toda a gente e não queria ir embora dali. Diz-lhe uma enfermeira: "A sua filha é um máximo, super simpática!"
Resposta óbvia dele: "Claro, sai ao pai!"
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