Madeira, 2003
Foi há muitos anos... Foi a viagem de finalistas do 12º ano... Foi numa altura em que não soube, de todo, tirar o melhor proveito da beleza da ilha! É, portanto, impreterível, lá voltar, porque, do que me lembro, vale a pena por cada centímetro de território!
Na altura, não tinha máquina fotográfica, nem os telemóveis permitiam tirar fotografias, pelo que o único registo fotográfico que tenho é o que está no final do post [ainda bem que a idade nos traz coisas boas!!!]
Na altura, como eu me armava em poeta, fiz o seguinte registo daqueles 4 dias:
Partimos de madrugada,
alguns ainda a dormir...
A emoção era grande,
esperava-nos algo novo:
todos íamos a sorrir!
Chegámos!
Cenário lindo nos esperava.
Depois de uma ementa pouco apreciada
e de uma cantoria mal ensaiada,
partimos à descoberta da ilha!
Levávamos boa disposição
e muita vontade de conhecer.
Foi um dia de emoções fortes:
teleférico e carro de cestos,
aventuras a não esquecer!
À noite, no bar irlandês,
toda a gente nos esperava.
Chegámos cheios de energia,
dispostos a partilhar a nossa alegria
até às tantas da madrugada.
2º dia.
7:30 e o despertador manda acordar.
Ensonados, levantámo-nos devagarinho.
Tínhamos de percorrer um longo caminho,
tínhamos ainda muito a visitar.
Era Carnaval!
Fomos ver o desfile do Corso.
Numa euforia sem igual,
toda a gente a cantar e a dançar,
todos se deixavam contagiar
pela alegria daquela festa fenomenal!
Cheios de garra continuamos...
o melhor ainda estava para vir.
Rumo à discoteca "Vespas"
íamos nós partir.
Não poderia ter sido melhor!
A opinião final foi unânime:
Uma experiência a repetir!
Dormimos apenas duas horas!
Ao 3º dia o sono fazia-se sentir,
os olhos denunciavam cansaço,
mas ninguém queria desistir!
As piscinas naturais de Porto Moniz
marcaram este dia.
É um cenário natural encantador!
Os passeios que demos pela ilha
foram acompanhados por um imenso calor.
À noite fomos a um bar ao ar livre.
Era a nossa última noite,
era preciso aproveitar!
Embora a música não fosse a melhor,
dançamos para aquecer,
divertimo-nos a valer...
No último dia,
o cansaço era mais que visível.
O Funchal era o local a visitar.
Com os olhos quase fechados,
lá íamos tentando escutar,
o que os guias tentavam explicar.
Compramos recordações,
trouxemos lembranças.
Nos corações, vieram as esperanças
de um dia lá voltar:
descobrir os recantos
que ficaram por explorar!
E porque uma imagem
vale mais que mil palavras
trago, na memória, com saudade,
aqueles 4 dias de felicidade:
o Alto-Lido, o mar,
as piscinas, a discoteca, o bar,
o Dr. Jardim, o sotaque diferente,
o sono, as levadas, a animação...
todos os momentos merecem recordação!
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